Thursday, December 10, 2009

Para Rafaela

Dá divas de mãe
Cereja que se veja

O corpo transporta os sinais das estrelas
Vertigens de homens cometa
Em avidezes de singularidade

vi-te um dia vestida de brincadeira
no castelo
ainda quase de areia
criança miúda
Disney pequena sereia

Passa que passa o tempo
Assim , num devagar diminuto
Crescido foi o vento
Velho de botas abrupto

Dos mares sais mulher
Planície de fértil delicado
Oh Ícaro, queima belo
Almeja tuas virtudes

Alojo de sentir o teu sorriso
E ao imaginá-lo renascer num alguém
Que de te bem-querer
O guarda tão bem
No colo galáxia ,… oh Mãe !!!

Ama-o
De coração
Que de Gabriel
Só me resta este papel
Tão menos gritante das noites
De fraldas açoites
Onde o sono crescido
Aclama vias lácteas.

Fácil seria dizer que seria difícil
Mas na alacridade
Do teu alento incontornável
acredito
Nunca é tarde para dizer o que nunca foi dito .

2 comments:

Noir said...

http://despadronizacaonoir.blogspot.com/

sing_in_the_storm said...

genial!